Queimadores industriais Baltur
Um filtro de gás deve ser instalado, próximo da válvula principal de bloqueio manual do equipamento, para proteger os demais componentes da linha de suprimento de gás de depósitos e erosão devido aos particulados.
É essencial que as tubulações estejam rigorosamente limpas antes da instalação dos componentes de qualquer sistema de combustão, bem como durante e após qualquer modificação ou serviço de manutenção. Os filtros de gás projetados de acordo com as normas DIN.3386 podem ser usados para todos os tipos de gás natural, GLP ou gases não corrosivos.
Esses filtros são amplamente utilizados para proteção de dispositivos de controle, reguladores de pressão, medidores e em sistemas que requerem alto grau de filtragem. Todas as tampas do filtro são preenchidas com conexões para ponto de teste tanto na entrada quanto na saída do filtro.
O filtro de gás trata-se de um acessório que, em conjunto com o correto dimensionamento da rede de gás, evitará que a oleína chegue até a válvula controladora de gás. Sua principal função é proteger os componentes do cavalete de gás, preservando também a regulagem ar/gás do sistema de combustão.
O que é oleína?
A oleína (óleo ou graxa) está presente no GLP, ocorre devido a quantidade crescente de insaturados dentro do GLP, possibilitará a quebra da cadeia de carbono, aglutinando em cadeias maiores, formando esta «oleína». Isto acontece basicamente pela diminuição da taxa de vaporização dos botijões ou recipientes de gás.
A NBR 12313, que regulamenta a Norma dos sistemas de combustão, determina que os filtros precisam ter a capacidade de filtragem na ordem de 20 micra.
Quando não utilizado o filtro na linha de gás, partículas maiores entram no sistema e ao passarem pelas válvulas, prejudicam a vedação colocando o sistema em risco de vazamentos. Por se tratar de gases combustíveis, um vazamento na instalação poderá ocasionar uma explosão.
Porém para um bom funcionamento do filtro, é necessário fazer sempre a substituição do elemento filtrante.
Para que tenha um bom resultado, é necessário saber os benefícios por trás desses equipamentos afim de escolher o melhor produto. Os filtros de gás fazem a diferença em todo o processo, uma vez que proporcionam segurança e qualidade dos equipamentos.
Filtros para gás conexão rosca (1/2" até 2") |
Filtro para gás flangeado ( a partir de 2.1/2") |
Válvula proporcionadora RAG Elektrogas
A válvula proporcionadora tipo RAG tem como objetivo manter uma relação ar-gás constante dos queimadores a gás na instalação sem ar pré-aquecido. Está equipado com um by-pass ajustável no local e pode ser usado como regulador de pressão zero.
As válvulas proporcionadoras RAG Elektrogas são feitos de liga de alumínio fundido, com uma gama para conexões de entrada/saída de 3/4” até 2”. E equipadas com uma mola ajustável e uma contra mola, para que a pressão de saída do gás seja igual à pressão de controle do ar, com uma relação de 1:1 e um deslocamento ajustável de +/-3mbar. O deslocamento é útil para definir o fluxo de gás em fogo baixo.
Pressão de entrada de gás até 500 mbar, pressão de controle de ar até 120 mbar.
As válvulas proporcionadora RAG Elektrogas foram projetados para uma faixa de regulagem de vazão igual a 10:1 e para gerar baixa queda de pressão.
Para dimensionar a válvula proporcional RAG Elektrogas , que melhor te atenda é necessário algumas informações importantes.
- Tipo de gás (gás natural, GLP,=)
- Pressão do gás de entrada
- Pressão de controle de ar
- Vazão de gás
As válvulas proporcionadora RAG Elektrogas são projetados e fabricados de acordo com a norma europeia EN 88-1.
Queimadores são equipamentos destinados
à geração de calor a partir da queima de
combustíveis, forma de energia chamada
“química”. Isso porque os combustíveis,
compostos principalmente por átomos de
carbono e hidrogênio, sofrem uma reação
de oxidação com oxigênio (combustão)
resultando em dióxido de carbono e vapor
d’água superaquecido, além de outras
reações secundárias. A liberação de calor
pela combustão é a diferença entre a energia
interna contida nos reagentes e nos produtos da
combustão, também conhecida como variação
da entalpia.
A primeira classificação refere-se ao
combustível. Existem queimadores que somente
podem usar um determinado combustível,
como por exemplo, gás natural (GN) ou óleo
combustível, os quais constituem a grande
maioria destes equipamentos. Excepcionalmente
encontram-se queimadores que operam com
combustíveis sólidos pulverizados ou ainda em
mistura com óleos combustíveis. E existem
também, em menor número, queimadores que
admitem dois ou mais combustíveis. Os mais
conhecidos são os queimadores chamados
duais, que admitem o uso de dois combustíveis,
os quais evidentemente são bem mais caros
devido à sua complexidade. Exemplos são os
queimadores GN-GLP e os queimadores gásóleo.
A segunda classificação diz respeito ao
comburente (oxigênio). Ele pode ser fornecido
a partir do ar ambiente por conter 20,9% de
oxigênio (base volumétrica), insuflado em
baixas pressões por ventiladores ou em médias
pressões por ar comprimido. Esses queimadores
projetados para a queima com ar podem ainda
suportar algum grau de enriquecimento com
oxigênio, geralmente elevando o teor para
25% de oxigênio ou pouco mais. Outro tipo de
queimador é aquele projetado para operar com
oxigênio puro ou elevados teores, acima de 90%,
geralmente aplicados a processos térmicos de
alta temperatura (acima de 800°C). Existem
ainda queimadores especiais, projetados para
operar desde ar ambiente até oxigênio puro,
denominados “oxy-air burners”, o que permite
tirar o melhor proveito em todas as etapas
dos processos térmicos. Por exemplo, usar a
oxi-combustão na etapa da fusão de um metal,
onde a demanda térmica é intensa possibilitando
aumento de produtividade, e a queima com ar
ambiente na etapa de refino e espera quando tal
demanda é baixa.
A classificação seguinte refere-se à mistura
do combustível com o comburente, exigindo
a subdivisão em combustíveis gasosos e em
combustíveis líquidos.
Os queimadores a gases combustíveis
podem ser do tipo pré-mistura, onde o
gás e o comburente já saem misturados no
bocal dos queimadores, ou mistura na face
quando a mistura ocorre a partir do bocal.
Os queimadores de mistura na face tornam
impossível o retrocesso de chama para o
interior dos queimadores, mas torna-se difícil
minimizar o excesso de ar de combustão. E
existem ainda os queimadores de combustão
estagiada, onde diferentes fluxos de comburente
possibilitam alimentar a chama ao longo de
seu comprimento, sendo um dos artifícios para
reduzir as emissões de NOx.
Já os queimadores de combustíveis líquidos
necessitam de dispositivos que venham
atomizar o combustível de forma a possibilitar
sua gaseificação e craqueamento no trajeto da
chama, proporcionando a necessária intimidade
com o comburente para a reação de
combustão. Os principais princípios
aplicados para atomização são: súbita
descompressão por jato de alta pressão,
atomização centrífuga (copo rotativo),
atomização por fluido auxiliar (ar ou
vapor) e emulsão ar-óleo. O objetivo
para uma boa atomização é gerar
10 milhões de gotículas para cada
centímetro cúbico de combustível,
associando uma intensa turbulência com
o comburente.
Outra classificação refere-se à
disposição dos conjuntos de partes (ou
blocos) do queimador:
• Queimadores tipo monobloco,
onde todos os principais componentes
como ventilador, cabeçote de queima
e sistemas de controle mecânico e
eletroeletrônico estão agrupados em
único bloco. Esses queimadores são
geralmente aplicados em processos de
baixa e média temperatura, de modo
que o calor liberado pela chama e pela
câmara de combustão não venha a
danificar ou reduzir a vida útil de seus
componentes.
• Queimadores tipo duobloco,
no qual o ventilador e os sistemas de
controle eletroeletrônico estão afastados
do cabeçote de queima, o que permite
sua instalação em processos de alta
temperatura, inclusive possibilitando
a utilização do ar de combustão
preaquecido.
• Queimadores tipo duto, onde o
cabeçote de queima está instalado no
interior de um duto com a finalidade
de gerar gases quentes. A alimentação
do ar de combustão pode ser feita pelo
próprio ar que circula no duto, quando
as condições possibilitem comburente
suficiente, ou por alimentação
independente com ventilador externo.
Tais condições do ar se referem à
velocidade e ao teor de oxigênio.
Esses queimadores são geralmente
modulados, permitindo diversas
configurações geométricas na seção do
duto. O sistema de controle de potência
e demais componentes ficam instalados
fora do duto.
• Queimadores infravermelhos são
do tipo pré-mistura gás-ar apresentando
uma chama com formato de superfície,
geralmente plana ou cilíndrica, que
aquece uma malha metálica ou cerâmica
tornando-se radiante/convectiva. É
muito aplicada quando necessário o
aquecimento de superfícies por radiação.
E, finalmente, a classificação
dos queimadores pelos seus estágios
operacionais, podendo ser:
• Queimadores de estágio único,
onde opera com potência fixa, do tipo
“on-off” ou liga-desliga, geralmente
unidades de baixa potência raramente
superando 600 kW.
• Queimadores de duplo estágio,
operando em chama alta ou chama
baixa, considerados como potências
nominais da ordem de 800 a 2.000
kW. A seleção das potências ideais
seria aquela onde a demanda térmica
do processo variasse entre essas duas
chamas, evitando o desligamento do
queimador.
• Queimadores modulantes,
aqueles onde a alta potência varia
continuamente entre os valores mínimos
e máximos. As eficiências de combustão
mais elevadas, para cada caso, exigem a
modulação proporcional entre as vazões
de combustível e de comburente em
cada posição de potência, o que nem
sempre se verifica na prática.
(fonte: Industrial Heating)
Baltur queimadores industriais
Maxima Eficiencia e tecnologia
Representamos a marca Baltur no Brasil, um dos melhores fabricantes de queimadores industriais, tecnologia Italiana. Os queimadores industriais da Baltur são desenvolvido para processar a diversos tipos de queima de combustíveis como gás natural, propano, butano, óleos, propanos, entre outros, em Os queimadores industriais a gás GN e GLP e queimadores industriais á óleo diesel, são utilizados com alta eficiência em diversas aplicações: Caldeiras , Aquecedores de fluido térmico, Roto Moldagem, Fornos de tratamento térmico, Fornos Rotativos, Estufas, Máquinas de embalagens, Secadores de grão, fornos de panificação, Fornos Câmara, Usinas de Asfalto, Fornos incineradores, Fornos de recozimento, Pós queima de gases inerte, Tanques de tratamento químico, Fornos WBT.
Nosso diferencial, dimensionamos o queimador industrial para Caldeiras , Aquecedores de fluido térmico, Roto Moldagem, Fornos de tratamento térmico, Fornos Rotativos, Estufas, Máquinas de embalagens, Secadores de grão, fornos de panificação, Fornos Câmara, Usinas de Asfalto, Fornos incineradores, Fornos de recozimento, Pós queima de gases inerte, Tanques de tratamento químico, Fornos WBT adequado para a sua necessidade.
Características técnicas:
Funcionamento com 1 ou 2 estágios de chama.
Mistura ar/gás na cabeça de combustão.
Possibilidade de obter valores de combustão.
Cabeça de combustão com sistema de recirculação dos gases, que permite a realização de baixas emissões,com especial referência para os óxidos de azoto (NOx) de acordo com EN676-padrão).
Fácil manutenção.
Regulagem de ar manual.
Fácil instalação: sistema de conector com 7 pólos para ligação elétrica e flange de fixação com guarnição especial.
Características Construtivas:
Ventoinha em alumínio, ventilador centrifugo para alto desempenho.
Cabeça de combustão com regulagem, composta de bocal de inox e misturador de aço.
Motor elétrico monofásico para acionamento de ar.
Pressostato de ar para segurança e controle de presença de ar.
Rampa de gas composta de 1 válvula solenoide com regulagem de vazão (1 estágio de chama), 1 válvula solenoide de segurança e pressostato de mínima.
Rampa de gas composta de 2 válvulas solenoides com regulagem de vazão (2 estágios de chama), 1 válvula solenoide de segurança e pressostato de mínima.
Programador de chama inteligente com funcionamento automático de comando e controle, seguindo a norma europeia EN298 e norma brasileira ABNT 12313.
Controle de presença de chama com eletrodo de ionização e fotocélula UV (em alguns casos).
Grau de proteção elétrica IP40.
As caldeiras a vapor são equipamentos utilizados em diversos setores industriais, como o petroquímico, farmacêutico, alimentício, entre ou...